A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Castelo


O Castelo de Palmela, tem origem árabe, com a primeira fortificação, provavelmente, edificada por volta do século IX, depois da conquista desta região aos visigodos, mas onde os testemunhos arqueológicos, apontam para uma ocupação humana desde o período neolítico.
D. Afonso Henriques conquistou Palmela em 1147, mas voltaria a cair na mão dos muçulmanos e só por volta de 1190, passaria definitivamente para a posse portuguesa. D. Sancho I, mandou fazer reparações na fortaleza e doou-a à Ordem de Santiago, que fizeram de Palmela a sede da Ordem. É já no reinado de D. João I que se inicia a construção do convento onde esta ordem se instala, a partir de 1443. D. Pedro II, por volta de 1670, modernizou as suas defesas, adaptando-as ao uso de artilharia, mas as suas estruturas viriam a ser seriamente danificadas com o terramoto de 1755. Este acontecimento e a extinção das ordens religiosas, lançou esta fortaleza no abandono, até à sua classificação como Monumento Nacional e à execução de obras de restauro iniciadas em 1945, que também recuperaram o antigo convento, onde funciona uma pousada.

(Local: Castelo de Palmela)

sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril


A 1ª senha, para o início das operações militares a desencadear pelo Movimento das Forças Armadas, foi dada por João Paulo Dinis aos microfones dos Emissores Associados de Lisboa:
«Faltam cinco minutos para as vinte e três horas. Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, E Depois do Adeus...».

A 2ª senha, para continuação do golpe foi dada pela canção Grândola, Vila Morena, de José Afonso, gravada por Leite de Vasconcelos e posta no ar por Manuel Tomás, no programa Limite da Rádio Renascença, à meia-noite e vinte, sendo antecedida pela leitura da sua primeira quadra.
Grândola, Vila Morena foi composta como homenagem à "Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense", onde no dia 17 de Maio de 1964, «Zeca» Afonso actuou.

Este foi o sinal confirmativo de que as operações militares estavam em marcha e eram irreversíveis...

A ocupação de pontos estratégicos considerados fundamentais ( RTP, Emissora Nacional, Rádio Clube Português, Aeroporto de Lisboa, Quartel General, Estado Maior do Exército, Ministério do Exército, Banco de Portugal e Marconi).

Forças da Escola Prática de Cavalaria de Santarém estacionam no Terreiro do Paço.
As forças paramilitares leais ao regime começam a render-se: a Legião Portuguesa é a primeira.
Desde a primeira hora o povo vem para a rua para expressar a sua alegria.

O cerco ao Quartel do Carmo, chefiado por Salgueiro Maia, entre milhares de pessoas que apoiavam os militares revoltosos. Dentro do Quartel estão refugiados o Chefe do Governo Marcelo Caetano e dois ministros.

Expirado o prazo inicial para a rendição anunciado por megafone pelo Capitão Salgueiro Maia, e após algumas diligências feitas por mediadores civis, Marcelo Caetano faz saber que está disposto a render-se e pede a comparência no Quartel do Carmo de um oficial do MFA de patente não inferior a coronel.

Spínola, mandatado pelo MFA entra no Quartel do Carmo para negociar a rendição do Governo.
O Quartel do Carmo hasteia a bandeira branca.

Rendição de Marcelo Caetano. A chaimite BULA entra no Quartel para retirar o ex-presidente do Conselho e os ministros que o acompanhavam, levando-os, à guarda do MFA para o Posto de Comando do Movimento no Quartel da Pontinha.


Revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou, num só dia, sem grande resistência das forças leais ao governo - que cederam perante a revolta das forças armadas - o regime político que vigorava em Portugal desde 1926. O levantamento, também conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).


Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas
10 de Junho 2007 - Setúbal


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Moinho de Maré da Mourisca


(Local: Moinho de Maré da Mourisca)

O Moinho de Marés da Mourisca está localizado no Estuário do Rio Sado, numa zona de sapal e salinas, rodeados de terrenos que outrora se utilizavam para a cultura do arroz. Existe uma lápide no seu interior, que assinala a data de 1601. Foi reconstruído por várias vezes no século passado. Este moinho é sem dúvida uma peça de arqueologia industrial e apresenta-se como o testemunho dos conhecimentos de engenharia medieval.

Este moinho, situado junto à localidade da Mourisca, aproveita as marés como fonte de energia e é um exemplo secular de actividade económica com aproveitamento de recursos naturais renováveis e não poluentes. Foi recuperado pela Reserva Natural do Estuário do Sado e nele funciona actualmente um Ecomuseu - Centro de Educação Ambiental vocacionado para as actividades tradicionais. Aqui podemos encontrar uma sala de exposições, audiovisuais, loja, forno de lenha para fabrico de pão e moagem. Tem uma exposição permanente sobre a Reserva Natural do Estuário do Sado.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Uma estrela...


Uma estrela, muito brilhante.
Não feches os olhos.
Não desapareças, não desapareças...

Todas as estrelas vão sair esta noite,
Iluminam o céu hoje à noite...
Por ti, por ti...


Obrigado por tudo Avô!

Esta fotografia é a minha dedicatória a uma pessoa muito especial para mim, que está junto das estrelas...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um olhar...


(Fernando Pessoa)

"O mundo é para quem nasce para o conquistar.
E não para quem sonha que pode conquistá-lo,
ainda que tenha razão."


(Local: Seia)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Pontes entre nós


PONTES ENTRE NÓS

(Pedro Abrunhosa | Pedro Abrunhosa)

Eu tenho o tempo,
Tu tens o chão,
Tens as palavras
Entre a luz e a escuridão.
Eu tenho a noite,
E tu tens a dor,
Tens o silêncio
Que por dentro sei de cor.

E eu, e tu,
Perdidos e sós,
Amantes distantes,
Que nunca caiam as pontes entre nós.

Eu tenho o medo,
Tu tens a paz,
Tens a loucura que a manhã ainda te traz.
Eu tenho a terra,
Tu tens as mãos,
Tens o desejo que bata em nós um coração.

E eu, e tu,
Perdidos e sós,
Amantes distantes,
Que nunca caiam as pontes entre nós.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Pedra da Anicha - Portinho da Arrábida


É um afloramento rochoso, pertencente a uma antiga linha de costa, a 100 metros da praia e é Reserva zoológica do Parque Natural da Arrábida, pela sua fauna marinha e algumas algas. É também conhecida por ser um local de caça submarina, apesar de haver alguma controvérsia sobre a legalidade desta acção.



(Local: Pedra da Anicha)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Prémio Blogue Fotografia


Este é um prémio que vou atribuir a quem coloque fotografias originais e de qualidade no seu blogue.


Regras a seguir:
1 - Exibir a imagem do selo
2 - Exibir o link da pessoa que lhe deu o prémio
3 - Escrever um post no seu blogue a divulgar prémio
4 - Atribuir o prémio a 3 blogues

A minha segunda atribuição é para o excelente blogue da amiga Cristina Mestre, de Setúbal as fotografias apresentadas são de grande qualidade e originais.

Fica a sugestão para uma visita:
http://www.crismestre.com/

Borboleta-Zebra